A minha rosa vermelha nasceu formosa,
E a tua fragrância inebriou meu jardim,
Altiva, engalanada ela se mostrou assim,
Maravilhosa, mas muito faceira e prosa,
Logo, todo o teu charme jogou pra mim!
Para a vida desabrochou, doce, graciosa,
Na florida rama, junto ao negro jasmim,
Embebedava meus olhos tua beleza, sim,
Quando desfilava, ali, aquela bela rosa,
Tal debutante, elegante e linda, a sorrir!
Havia borboletas, beija-flores a cortejá-la,
E, também, uma suave brisa a acariciá-la,
Todos querendo desfrutar desse esplendor,
E pra mim sobrou, só um pobre jardineiro,
Amar em silêncio, esta maravilhosa flor!
2 comentários:
Sempre ti leio e cada vez fico mais apaixonada de maneira clara e objetiva no seu poetar...
Bjs, Lú
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