Você, mulher, dizendo-se sem abrigo, assustada,
Suplicando-me para voltar, carente de carinhos,
Prometendo-me novo amor, buscando ser amada,
Até tirando proveito, por estar eu ainda, sozinho,
Chegando toda dengosa até mim, vindo do nada!
Triste e obscura, foi sempre, essa nossa estrada,
Sem flores e perfumes e margeada por espinhos,
Quando me abandonaste, a solidão fez morada,
Em meu peito, deixando-me desnudo, um vazio,
Trôpega e sem rumo foi essa nossa caminhada!
Mas o tempo passou e, não sei se devo te aceitar,
Será que foi só carência que te fez me procurar?
Valeria a pena, dar-lhe outra chance, te acolher?
Mas se for outro amor fugaz, leviano a se revelar,
É melhor você ir embora e também me esquecer!!!
Um comentário:
Eu acabo de ler!! Lindo, lindíssimo!! Amei o poema.
Postar um comentário