Doença e Morte do Poeta...!!!
Poeta Cigano
Não quero eu, os grilhões, da dor,
E, nem o grito represado, n’ alma,
Desventurado enfermo e, sofredor,
Em noites tão sombrias não calmas!
Minhas entranhas sentir, impuras,
Rasgada por essa adaga, ultrajadas,
O choro de lágrimas, dantes puras,
E com minhas vísceras, devoradas!
Já se foi meu tempo, nesse mundo,
Urge-me a leveza do sono profundo,
Nessa vida com princípio, sem fim!
Minhas poesias, deixo como legado,
Pois, nunca estarei delas, afastado,
Pra que nunca se esqueçam de mim!!!!!
(Cantinho do Poeta
Cigano)
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