Noite calma, mas sombria, escura,
Lareira fria, vazia, que não aquece,
Parcas luzes, negras, dantes puras,
Choro calado de quem não esquece!
Trôpegos passos, indiferentes, são,
Amiúdes, cambaleantes, em frente,
Espectros sorriem, chama a solidão,
Mexem e remexem, com sua mente!
Martiriza-se a alma, chora o interior,
Coração ferido, frágil, fragmentado,
E, silente, aprisionado, é seu clamor,
Sofre, chora, um coração apaixonado!
Vaga o homem, sem rumo, sem norte,
Em pesadelos se perde, chora sua dor,
Doído, lamenta-se pela sua má sorte,
Que a perda foi, de seu grande amor!!!!!!!!
POETA CIGANO – 02/12/2014
http://centelhaspoeticas.blogspot.com
“Meus Sonhos e Devaneios Poéticos”
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